Como improvisar um lubrificante caseiro
O que usar como lubrificante? Óleo de coco, azeite e gel de aloe vera são algumas das opções na hora do aperto. Muitas vezes a lubrificação natural do corpo é suficiente para uma boa penetração do pênis. Apostar nos preliminares ajuda a garantir que a mulher se excite e fique lubrificada. No entanto em algumas situações a lubrificação corporal não é suficiente e você pode precisar de uma ajuda extra. Os lubrificantes facilitam a penetração e contribuem para um sexo prazeroso, que satisfaz ambos. Mas e se na hora do aperto não tiver um lubrificante? Neste artigo do explicamos como improvisar um lubrificante caseiro.
- Azeite de oliva como lubrificante
- Óleos corporais, cremes e sabonetes neutros como lubrificantes caseiros
- Óleo de coco como lubrificante caseiro
- Aloe vera ou babosa: gel lubrificante à base de água caseiro
- Clara de ovo
- Saliva como lubrificante
- Óleos lubrificantes
- O que nunca usar como lubrificante
- Riscos do sexo sem proteção
Azeite de oliva como lubrificante
O azeite de oliva é um lubrificante caseiro há muito utilizado. Mas você tem de ter atenção e usar quantidades pequenas, uma vez que ele não é solúvel em água. Ele é adequado para todo o tipo de sexo mas o seu cheiro forte e a dificuldade de limpar fazem com que muitos não o queriam usar. O azeite de oliva, por ser um óleo, pode danificar os preservativos, então você não o deve usar como lubrificante natural se usar proteção.
Óleos corporais, cremes e sabonetes neutros como lubrificantes caseiros
Na hora de improvisar um lubrificante caseiro, os óleos para o corpo, cremes ou sabonetes neutros são uma boa solução de lubrificantes caseiro. Mas atenção na composição dos produtos e evite os perfumados, com álcool ou com alto teor de substâncias químicas. Os óleos infantis são os mais recomendados, assim como os produtos sem cor e cheiro, pois diminuem as chances de alergias, afinal, as mucosas dos órgãos íntimos são sensíveis e mais suscetíveis à reações do que peles mais grossas, para as quais os cremes, sabonetes e óleos corporais são indicados.
Óleo de coco como lubrificante caseiro
Alguns óleos vegetais e minerais como o de abacate ou de coco podem ser usados como lubrificante caseiro. O óleo de coco é excelente para deixar tudo bem escorregadio. Certifique-se apenas de que ele é virgem e não tem adição de açúcares. Mas este óleo traz um bônus: sabia que ele tem propriedades antifúngicas? Além que ajudar na hora que está tentando esquentar o clima, ele ajuda a evitar infecções fúngicas, sendo também o melhor lubrificante caseiro para sexo anal.
Por ser um óleo, há a vantagem de que não há possibilidade de secar, como os lubrificantes com base de água, ou seja, a duração do óleo de coco como lubrificante é maior do que a dos lubrificantes comuns e evita aquelas pausas inconvenientes para reaplicar o produto. Por não ser compatível com camisinha, tome muito cuidado ao usar esse tipo de lubrificante improvisado pois há risco de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e também de gravidez. Portanto, seja para o usar o óleo de coco para sexo anal ou vaginal, é importante que você e seu parceiro (a) estejam com os exames em dia, já que ele não é compatível com a camisinha.
No post sobre 6 lubrificantes para o sexo anal você conhece lubrificantes específicos para este tipo de penetração e como lubrificar o ânus.
Aloe vera ou babosa: gel lubrificante à base de água caseiro
Se você procura saber como fazer lubrificante à base de água caseiro, saiba que aquele frasco de gel de aloe vera que você tem guardado para cuidar das suas queimaduras pode ser uma boa solução na hora do aperto. O gel de babosa é conhecido por ser extremamente suave e facilmente adaptável a todos os tipos de pele e pode ser retirado diretamente da planta sem problema algum, mas saiba que a parte verde é tóxica, você deve usar apenas o gel transparente. Se precisa de lubrificar a vagina e não tem um produto específico, um gel puro e caseiro de aloe vera serve perfeitamente, mas faça um teste no seu braço antes para evitar alergias.
Além disso é super hidratante, é o melhor gel lubrificante à base de água caseiro e ajuda o pênis a escorregar com mais facilidade. Este gel pode ser usado com preservativos, uma vez que não tem na sua composição óleos ou propriedades que quebram látex.
Clara de ovo
Você com certeza tem ovos em casa, então tem aqui a sua solução pois podem servir de lubrificante íntimo caseiro. As claras de ovo são um lubrificante caseiro rápido de usar, você só vai ter de se mentalizar que no fim vai restar uma grande sujeira.
Saliva como lubrificante
A saliva é um lubrificante natural vaginal muito usado na hora do desespero e tudo o que é orgânico ou natural é melhor. Se todos estes truques caseiros falharem, boa saliva é sempre uma boa solução e não é prejudicial para a saúde, apenas tome cuidado em caso de doenças como a herpes ou HPV oral, pois nesses casos utilizar a saliva como lubrificante pode ser um meio de transmissão da doença.
Entenda melhor em: Faz mal usar saliva como lubrificante?
Óleos lubrificantes
Os óleos essenciais utilizados em massagem podem ser utilizados para lubrificação sexual dependendo da sua composição. Caso for utilizá-los, tome cuidado e use um óleo que já esteve previamente em sua pele parar ter certeza de que não sofrerá de uma reação alérgica e dê preferência para os óleos 100% naturais e não aos misturados e fabricados, que também poderão causar reação alérgica.
Alguns óleos como o de canela e gengibre têm aroma quente e agradável que pode até mesmo dar uma apimentada na relação e pode ser utilizado como meio de lubrificar o ânus e a vagina antes da relação.
O que nunca usar como lubrificante
- Manteiga: apesar de oleosa, a manteiga jamais deve ser usada como lubrificante pois pode alterar o pH vaginal e causar infecções;
- Vaselina: a vaselina não é indicada para uso como lubrificante em relações sexuais pois é um produto a base do petróleo e, assim como a manteiga, pode causar infecções;
- Óleos para cabelo: ao contrário dos óleos para cabelo não foram feitos para estar em contato com a pele e, por terem um cheiro forte, ainda que agradável, podem causar problemas de alergia e desequilíbrio do pH vaginal.
Riscos dos lubrificantes caseiros
Vale ressaltar que lubrificantes à base de óleo podem danificar o preservativo. Atenção! Apesar de as opções gordurosas à base de óleo apresentadas neste artigo serem as mais fáceis de serem encontradas em casa o cuidado com o preservativo precisa ser redobrado com o uso delas. Prefira sempre as opções sem óleo e sem risco de alergias.
Outro fator que deve ser levado em conta ao usar improvisar um lubrificante caseiro é a alteração do pH vaginal, que pode levar ao desenvolvimento de problemas como candidíase ou vaginose. Por isso, o uso de lubrificantes específicos para o sexo sempre é mais indicado.
Ou seja, o melhor é andar prevenido. Os lubrificantes íntimos são facilmente encontrados e não são nada caros, então evite usar produtos que você não sabe se são adequados. O uso inadequado de lubrificantes caseiros pode causar alergias e outros problemas dermatológicos. Além disso algumas substâncias podem causar a rotura do preservativo.
Leia também: Por que não me lubrifico bem?
Riscos do sexo sem proteção
O sexo é sem dúvida uma experiência prazerosa e maravilhosa que também nos permite estreitar laços com nosso parceiro e nos manter saudáveis. Mas além de seus muitos benefícios, é importante entender que ao iniciar a atividade sexual devemos também assumir certas responsabilidades para evitar consequências negativas que poderiam comprometer nossa saúde ou mudar nossos planos.
O sexo sem proteção sempre tem riscos, especialmente quando não se tem um parceiro fixo e que se pratica o sexo casual. Não nos devemos esquecer que não nos deitamos apenas com uma pessoa, mas também com todo seu passado.
DSTs
Por isso, o primeiro e mais evidente risco do sexo sem proteção é se contagiar com uma doença sexualmente transmissível. Ainda que existam muitas doenças que podem ser curadas com um tratamento simples, como a sífilis ou a gonorreia, existem outras como o Vírus do Papiloma Humano HPV ou o Vírus de Imunodeficiência Humana HIV que podem comprometer de forma importante nossa saúde, aumentando o risco de sofrer de doenças como o câncer ou nos levando inclusive à morte, como é o caso dos pacientes com Aids, cujo sistema imune está altamente comprometido.
Quando se fala de sexo sem proteção não só se inclui a penetração, o sexo oral e anal também se consideram como parte das relações sexuais, por isso temos que prevenir, pois praticar de forma irresponsável pode trazer suas consequências.
A transmissão de vírus como a hepatite ou a herpes genital, pode ocorrer através do sexo oral sem proteção. Por isso, é muito importante usar preservativos e quadros de látex para o sexo oral, desta forma se mantém a segurança e a saúde.
Gravidez indesejada
Estes são alguns dos riscos que poderiam afetar nossa saúde. Mas ainda no caso dos casais heterossexuais há outro aspecto importante a levar em conta: um dos maiores riscos do sexo sem proteção é um gravidez não desejada.
Não basta apenas conhecer o funcionamento do corpo feminino para entender quando é possível ficar grávida, mas também é importante usar os métodos anticonceptivos para prevenir que isto ocorra, especialmente se é adolescente.
A paternidade deve chegar quando estivermos preparados para assumir essa responsabilidade de forma madura e consciente.
Camisinha é fundamental
É importante compreender a importância de usar os métodos anticonceptivos para nossa saúde e estabilidade.
Lembre-se que para prevenir doenças sexualmente transmissíveis a camisinha é a única alternativa, com 95% de eficácia se for bem utilizada, enquanto que a pílula ou os outros métodos anticonceptivos femininos são a melhor alternativa se deseja prevenir-se de uma gravidez não desejada, ainda que não possam proteger de uma DST.
Como se vê, os riscos do sexo sem proteção são muitos e importantes, por isso convém usar a camisinha e os métodos anticonceptivos, realizar revisões frequentes para descartar a presença de DST e manter relações monogâmicas, pois a promiscuidade aumenta o risco de contrair uma doença sexualmente transmissível.
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