O relacionamento homossexual ainda é um grande tabu social, seja ele entre homens ou entre mulheres. Claro que muito se tem falado e muitas questões ético-sociais estão sendo levantadas e defendidas com unhas e dentes. Mas, há quem seja hétero convicta e que goste de dar uma pulada de cerca com a melhor amiga ou com outra mulher. E muito se ouve falar sobre ser ativa ou passiva. Este artigo de umComo irá te auxiliar a perceber o que é cada uma delas. Afinal de contas, você é ativa ou passiva?
Passiva x Ativa
Em primeiro lugar, para que saiba em qual designação você se encaixa, é necessário saber a diferença entre uma expressão e outra:
- Ativa - quem prefere fazer a ação (geralmente, não gosta de ser tocada)
- Passiva - que tem preferência em receber a ação (geralmente, não toca a parceira)
- E ainda há a categoria relativa - que é quem não tem preferência nenhuma. Que faz e recebe com a mesma proporção, com o mesmo prazer.
Ou seja, ativa é aquela que assume um papel “masculino” na relação, geralmente ela toca e dá prazer à parceira sem, necessariamente, se deixar ser tocada de tal maneira e a excitação dela é igual ou maior à da parceira que está recebendo as carícias. Passiva é aquela que opta por receber os carinhos e investidas da parceira. Assim sendo, analise bem quais são suas preferências na cama e saiba exatamente qual o seu papel na relação.
Para além da denominação
Há quem tenha preferências na cama, mas que prefere não ser rotulada como ativa ou passiva. E há quem, mesmo tendo preferência por uma dessas denominações, não se importa em deixar a outra também dar ou ter o mesmo prazer. Acredita-se que o papel da passiva é terrivelmente egocêntrico. Por ser aquela que recebe e nunca dá prazer, não no sentido exato da palavra. Claro que quem oferece prazer também está se satisfazendo e sente mais prazer do que se fosse ela quem estivesse recebendo. Mas, fato é que, em uma relação sexual, as parceiras assumem papéis distintos a cada momento, podendo - a cada um deles - ser a ativa ou a passiva do relacionamento.
As duas precisam experimentar as diferentes possibilidades na cama, para saber exatamente quais são suas preferências. E isso foge ao estereótipo corporal ou social. Definir-se como ativa ou passiva pode limitar demais a relação e ter um embate mental. É necessário variar as posturas e estar aberta ao novo. Estar aberta a novas possibilidades.
Há quem não queira ser ativa por conta da masculinização do ato. E há quem não queira ser passiva devido à feminilidade disso. E há quem opte por uma ou outra por questão de gosto mesmo. O que mais importa é dar e receber prazer. Não importa qual o estereótipo está seguindo. O que importa é que cada uma esteja de acordo, segura e ciente do papel que estão desempenhando. Com entrega. Sem fingimentos ou neuras. Levando-se em conta a felicidade do casal. E nada mais.
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