Como curar olho de peixe

Como curar olho de peixe

O olho de peixe é uma espécie de calosidade ou verruga que aparece na planta do pé, na palma da mão ou entre os dedos. Tais verrugas são compostas de uma pele morta, que ganha uma forma protuberante e que costuma causar dores e incômodos. Ainda que possa ser confundida com verrugas comuns e sem causa específica, esta infeção é causada pelo vírus do papiloma humano (HPV)[1], uma doença sexualmente transmissível, responsável pelo câncer do colo do útero e pelo aparecimento de verrugas, como o olho de peixe.

Por se tratar de uma doença virulenta, é necessário que não a tratemos como algo de menor importância, indo em busca de tratamentos. Quer saber o que fazer? Continue lendo este artigo de umCOMO e saiba como curar olho de peixe.

Sobre o olho de peixe

O olho de peixe é causado devido ao contato direto com o vírus do papiloma humano (HPV), podendo surgir em pessoas de todas as idades[2], causando dor, principalmente quando na sola do pé ao caminhar[1], além de deixar a pele com uma textura áspera onde surge[2]. São mais de 60 os tipos de HPV que podem causar verrugas[1], fazendo com que a doença seja bastante comum.

Para evitar o aparecimento do olho do peixe, deve-se evitar locais úmidos frequentados por muitas pessoas, evitar usar sapatos sem meias, evitar usar sapatos de outras pessoas, não pisar sem sapatos locais em que hajam águas paradas e certifique-se que quando for à pedicure todo o material está devidamente esterilizado.

O olho de peixe apresenta-se como uma bola branca com um pontinho preto no centro e com uma consistência dura. Caso este pontinho cause dores bastante profundas e constantes, deve-se consultar de imediato o seu médico ou um podólogo, no entanto, se se apresentar num estágio inicial pode fazer os seguintes tratamentos caseiros, para evitar que o problema se agrave.

Tratamentos caseiros para olho de peixe

Se você procura uma pomada para olho de peixe, saiba que será possível utilizar o óleo de rícino, que é também utilizado na composição de remédios de fabricação farmacêutica e que tratam do mesmo problema, como é o caso do Duofilm.

Óleo de rícino

Uma forma natural de curar o olho de peixe é fazendo uma pomada com óleo de rícino. Para fazer esta pomada irá precisar dos seguintes ingredientes:

  • Pó alvaiade;
  • Pedra de cânfora;
  • Óleo de rícino.

Deve misturar todos os ingredientes até formar uma pasta. Depois basta aplicar a pomada no olho de peixe diariamente. Dentro de poucos dias, verá como o olho de peixe sairá inteiro (caso ainda esteja na fase inicial). Pode encontrar estes ingredientes numa farmácia.

Apesar de ter como tratar as verrugas, saiba que isso não significa a erradicação da doença, afinal, trata-se de uma doença causada por um vírus, podendo haver reincidência.[2]

Ácido salicílico

Sabia que as compressas de ácido salicílico também podem ser excelentes aliadas na hora de curar o olho de peixe?[3] Vários medicamentos receitados para o tratamento do olho de peixe são à base de ácido salicílico, por isso, o que você pode fazer é triturar um comprimido de aspirina até ficar em pó e fazer uma compressa com esse pó. Coloque a compressa sobre o olho de peixe e troque uma vez ao dia.

O ácido que você encontrará em aspirinas não terá nome de salicílico, mas de acetilsalicílico. Caso você esteja se perguntando se estamos tratando da mesma coisa, saiba que sim, entretanto, existe uma informação acerca dessa mudança de nomenclatura bastante importante.

Apesar de eficaz no tratamento de verrugas e de dores de cabeça, o ácido salicílico é corrosivo para, por exemplo, as paredes do estômago. Em razão de sua capacidade corrosiva, a ele é adicionado o "acetil" de forma a torná-lo menos danoso mas também menos eficaz. A técnica é útil principalmente quando a substância está sendo vendida sob forma de comprimido, ou seja, quando for passar por nosso trato digestivo. Se você procura resultados mais rápidos e notáveis, pode adquirir em farmácias pomadas do ácido em sua versão mais potente, ainda que a Aspirina também dê bons resultados e seja mais prática por ser algo que geralmente temos em casa à nossa disposição.

O que não fazer para tratar olho de peixe

Além de recomendações de como tratar o olho de peixe em casa, é necessário também que saibamos o que não fazer, afinal, a Internet é extremamente vasta e pode nos fornecer informações caluniosas que podem até mesmo piorar a nossa saúde.

Tirar olho de peixe com alicate

A primeira informação que você deve saber acerca do tratamento dessa doença é que não de deve tentar cauterizações em casa, afinal, isso pode até mesmo nos queimar e causar infecções, também não devemos tirar olho de peixe com alicate.

Como vimos acima, se queremos saber como tirar olho de peixe do dedo, do pé ou de outra região do corpo, teremos que fazer uso de substâncias que são utilizadas na fabricação de remédios para tratamento desse doença, ou seja, substâncias que têm comprovação científica como eficazes para esse caso. Por se tratar de algo sério, não utilize alho para tratamento de olho de peixe; apesar desse ser um produto com diversas propriedades medicinais, não há nada que o vincule ao tratamento de doenças causadas pelo HPV, como é o caso da doença aqui tratada.

Por fim, saiba que é possível recorrer ao adesivo para olho de peixe, vendido em farmácias. Caso a verruga se apresente num estado avançado, você deverá retirá-la através de uma cirurgia dermatológica, chamada de criocauterização. Esta cirurgia é simples, não causa dor e é utilizada uma anestesia local, entretanto, deverá ser feita por um médico especialista.

Veja também: Como tirar olho de peixe com Aspirina - 5 remédios caseiros

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Conselhos
  • Se o olho de peixe lhe causar dores profundas no centro da bolha, o mais recomendável é consultar o seu médico ou podólogo.
Referências
  1. RODRIGUES, D. A.; TOMIMORI, J.; FLORIANO, M. C.; MENDONÇA, S. VI - Doenças causadas por vírus. In: RODRIGUES, D. A.; TOMIMORI, J.; FLORIANO, M. C.; MENDONÇA, S. Atlas de dermatologia em povos indígenas. São Paulo: Editora Unifesp, 2010. p. 93-108. Disponível em: http://books.scielo.org/id/23wpg/pdf/rodrigues-9788561673680-08.pdf. Acesso em: 28 jan. 2021.
  2. NASCIMENTO, K. T. S. do; TRAJANO, F. M. P.; MENESES, L. B de A. Verrugas Cutâneas: Artigo de Revisão. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, João Pessoa, v. 15, n. 2, p. 245-248, 2011. Disponível em: http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/viewFile/9995/6055. Acesso em: 28 jan. 2021.
  3. BRASIL. Dermatologia na Atenção Básica. 1. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dermatologia_atencao_basica_p2.pdf. Acesso em: 28 jan. 2021.